2014/11/16

Dia 1999


Tinha uma coisa legal em fazer amor com ela. Alias, uma não. Várias. 
Era brutal mas ao mesmo tempo era bonito e suave. Era forte mas ao mesmo tempo tinha sentimento. Era gostoso e ao mesmo tempo sereno. Tinha um romance ali sabe? Não importava se era sábado ou terça-feira, ela sempre me olhava do mesmo jeito. Eu podia ter o dia mais fodido no trabalho e ela ter se irritado no trânsito por terem quebrado o retrovisor, tudo acaba ali. Não eram apenas dois corpos se chocando, eram universos inteiros. Não era só tesão, era amor mesmo. Não sei se vocês compreendem o que eu realmente quero dizer. Mas era fantástico, mágico.
Não da pra preencher o vazio com qualquer um entende? Você vai ao cinema com qualquer um, você toma um café com qualquer um mas tem certas coisas que você para, pensa e identifica "isso é só com ela". Afinal, era só ela que conseguia quebrar meu espirito e moldar na paz que ninguém mais conseguia me dar.
"Seu corpo nu só deve pertencer a quem se apaixonar por sua alma nua.” C. Chaplin. Chaplin amigo, você disse tudo que eu queria dizer e não consegui. Acho que não tem nada mais bonito nesse mundo do que as pessoas que te decifram de dentro pra fora. Daquelas que, diante de uma parede cheia de detalhes ela sabe pra qual exatamente você esta olhando. E pessoalmente, pra alguém como eu isso é realmente muito importante. Os detalhes. Eu vivo deles sabe? Se não há detalhes, não tem graça. Porque eu acho que a vida é feita dos pequenos detalhes que a maioria deixa passar. Pessoas que veem os mesmos detalhes que eu, me apaixono fácil pelos olhos. Pessoas que não deixam a imaginação levar não me interessam, pois elas só enxergam o que esta diante delas. Gosto de pessoas que me dão mundos para pensar que não seja o meu. Principalmente um que não seja o meu.

3 comentários:

Unknown disse...

hey acabo de conheçer seu blog, e confesso...me apaixonei..sua escrita..tao sincera...parabéns.

Unknown disse...

Ameiiiiiiiiiii

Unknown disse...

Acabei de conhçer tbm seu blog
E admito e perfeito nunca senti tanta vontade de ler
Impressionante