2017/07/01

Dia 2398


Ontem cheguei a conclusão de que não sou bom em relacionamentos. As pessoas estão sempre indo e vindo, alguém sempre acaba chorando. As coisas mais bonitas se tornam uma disputa para ver quem se importa menos, pra ver o outro indo atrás. Colocam prioridade onde não deveriam. Quem sabe daqui a alguns anos, quando os objetivos forem alcançados as pessoas parem um pouco e reflitam sobre o que ficou para trás, sobre o que poderia ter sido e não foi.
A gente vai se doando, vai deixando tudo passar, vai fingindo que tá tudo bem, vai deixando os problemas de lado, recomeça, tenta mais uma vez. Por que você no fundo sabe que o amor que você sente por ele (a), nenhum outro (a) vai fazer sentir igual. 
Com o passar dos anos, a partir da minha evolução psicológica e física, aprendi a amar incondicionalmente tudo aquilo que me cerca, imaterial ou não, vivo ou não, tudo aquilo que faz de mim, eu mesmo, é amado um pouco mais à cada segundo. Se não fosse pelos meus cercados, eu não seria eu. Uma música, um registro fotográfico que só eu vi na máquina, um detalhe na parede do muro onde fica o meu apartamento. A gente tem que saber o que é e onde realmente é importante pra gente e depois aplicar esse tal amor que todo mundo fala.
No final, nada importa. Todo mundo vai morrer um dia e o preço da felicidade é a própria vida. Só precisamos enxergar se estamos vivendo nossos dias ou só estamos vendo eles passarem. Vez ou outra precisamos de algo que nos faça acreditar que a vida vale a pena de novo. Algo que nos faça pensar que tudo isso tem real sentido. Você vive um amor impossível ou sobrevive em uma vida miserável?

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