Eu sou uma história longa e complicada. Ela, em meio a vida movimentada dela decidiu me ler parágrafo por parágrafo. Como a quem pega o livro favorito para ler no ônibus ou metro e ri em cada página. Incrível como pequenas coisas nos amolecem tanto, incrível como mudamos com o amor. O amor não correspondido acaba nos matando, mas o recíproco nos salva.
O amor não é complicado, nós somos. O amor não briga por besteira, não manda embora, não manda mensagem logo depois pedindo pra quem mandamos embora voltar e logo depois mandar embora novamente por ter demorado 5 minutos para responder. Não é o amor que liga todas as noites para fazer juras e no outro dia a única jura a ser feita é manter distância. O amor é a entrega, o lado benigno da coisa, a troca. O amor é o lado simples, quem complica tudo somos nós.
Eu sei que a vida é curta. E que todos nós somos frágeis feito papel, que dobra e rasga. Escrever é o jeito mais bonito que encontramos de gritar. Mas, ao invés de gritar eu queria ficar conversando com você o dia todo, mesmo sem assunto.
Um comentário:
Eu, particularmente penso que em todos os menores gestos, tem amor. O cuidar, o querer saber se está bem, o simples gesto de oferecer a mão para subir uma escada ou puxar uma cadeira. As pessoas esqueceram o quanto o amor salva, seja ele entre um casal ou apenas entre amigos ou família. Adorei.
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