A maioria das pessoas com quem estudei, hoje, em um sábado a noite estão por ai bebendo. Outra parte esta postando foto na academia do que fez durante o dia. Outros estão azarando por ai de algum jeito tentando aproveitar a vida. Do outro lado vejo os que se tornaram mães e pais tendo a mesma idade que eu.
No meio dessas histórias tem a mim mesmo. Não me tornei pai com menos de 23 anos. É raro eu sair pra beber e quando bebo não passo do segundo copo. Só enchi a cara uma vez em toda minha vida e foi pra tentar remendar um coração quebrado. Só depois eu fui perceber que marguerita não serve como super bonder. Não frequento academia regularmente e conversas sobre dieta e exercício não me chama nenhum pouco de atenção.
É nesse meio fio de histórias que me encontro.
Eu poderia ter ido à um bar e ter bebido tequila. Conheço alguns bons. Poderia estar cuidando de um filho meu, quase aconteceu na história. Na minha. Mas não. Estou na varanda do apartamento escrevendo isso.
Estou me perguntando "O que estou fazendo aqui?" e "O que eu devo fazer?". Cheguei à um ponto que meias histórias não me completam mais.
Estou triste e desanimado. Não com as pessoas ou uma em especifico, mas com a trama que vem sido escrita a minha história. Sabe como é foda esperar tanto que a vida comece a acontecer e ela nunca começa?
Vejo todas as pessoas que passaram pela minha vida seguindo os caminhos por ai e me pergunto se hoje são felizes. Na verdade eu queria tomar um café com cada uma e perguntar isso pra elas.
Talvez me falte liberdade ou excesso dela. Mas ao invés de me prender, porque não voa comigo?
Um comentário:
Me identifiquei pra caralho com esse texto.
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