
Invento cenas dentro do vagão do mêtro. E acredite, tem um filme inteiro rodando ali e ninguém percebe.
O meu caso não era tão catastrófico, eu pensava, afinal tinha encontrado um meio aceitável de circular no mundo disfarçando a realidade da minha situação e podia novamente fingir diante dos outros como eles fingiam diante de mim.
É, eu sempre tentei manter em uma linha quase que invisivel entre a realidade e a minha fantasia. Mas sem nunca se misturar, por que as vezes que elas se misturaram eu vi que a realidade pode ser brutal com a gente.
E esse mundo é meu de novo. Inteirinho. Não compartilho ele com mais ninguém. Se quiser saber onde estou, olhe pro alto!
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