2014/08/28

Dia 1955

Foi uma surpresa quando por mensagem de celular ela me mandou o teste de gravidez rosa. As primeiras coisas que comecei a pensar foram na casa cheia de pacotes de fraldas, mamadeira na mesa da cozinha e de uma forma que não sei explicar eu ouvia dentro da minha cabeça uma risada de neném. E depois foi tipo "Uau... eu vou ser pai". 
Eu queria uma menina, adorava a idéia de chamá-la de Cecilia, mas ela gostava de Sophie. Mas ai chegaria a adolescência e eu ficaria ferrado da vida se ela aparecesse com algum moleque de calças sem cinto e tênis desamarrados sentados no sofá da minha sala. Da minha sala cara!
É uma responsabilidade do caralho isso sabe?! E tanto eu quanto ela queríamos isso. Na brincadeira eu lembrei da noite que aconteceu e pensei "ela foi feita com amor" - e que amor houve naquela noite. Não é porque é minha mulher não, mas ela é linda. E ela tem presença, entende? Sabe aquele tipo de mulher que chega-chegando? Então. E ela é quente e sexy ao mesmo tempo. Ela é tudo que um homem pode querer. E não falo isso apenas porque ela é ótima na cama, mas sim... Porque é minha mulher. Porque ela é tudo pra mim. Mas agora preciso parar de escrever porque tenho uma fralda pra trocar ou uma mamadeira pra esquentar. Qualquer coisa assim. Podem falar qualquer coisa, essa é a melhor época da minha vida. 
Estou exatamente onde queria estar. Feliz pra caralho!

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