2013/08/28

Dia 1582


Pode entrar, mas deixa o sapato na porta. Ah, e os sonhos ponha-os em cima da mesa por favor. A gente não quer nenhuma bagunça espalhada. 

Vamos dançar, qualquer coisa melhor que a tristeza que virá. 
Dane-se o mundo quando você sorri. 
Mas tudo bem, eu sou um cara legal. Eu olho pra cima, vejo um balão. Volto pra casa, me escondo debaixo da coberta. Ligo a lanterna e fico esperando os monstros irem embora. E amanhã é outro dia. É sempre um outro dia.

Um comentário:

Pamela Vieira disse...

Rafa, é Pamela... Nem sei se lembra de mim, mas enfim... Eu apenas imaginava esse frio, essa rapidez, esse tudo de são paulo, mas não entendia... agora estou aqui, vou embora sabado, e entendo (a nivel de informação, to no memorial da america latina. u.u) Então, fiz esse texto: O céu era cor de chumbo, as pessoas corriam para todos os lados, e não existia tantos sorrisos. Eu os observava, e questionava-me se todo aquele alvoroço era uma tentativa de aquecer seus corações que, aos poucos, viravam gelo como a ponta do meu nariz. Maria, o frio também afetara a mim, libertando-me. Minhas angustias foram jorradas aos prantos, em uma mistura de medo, arrependimento, saudade, vontade e minha xícara de café quente, e o cigarro manchado de bordô, era o que nos aquecia. Mas Maria, não fique na agonia, que essa cidade é bonita. E sorria, que nosso calor contagia, traz o sol pra muitas vidas, mas a saudade continua em nós. Pamela


Qualquer coisa, se quiser ver sua amiga, estou em um encontro feminista, no memorial da america latina, tenha um bom dia ;D