2016/04/18

Dia 2245

Era uma noite comum, marquei com ele na minha casa, sexta-feira às 20 horas. Comprei vinho (bastante vinho pra criar coragem!)
Eu sabia bem o que queria. Queria sexo. A semana tinha sido uma merda e eu queria sexo para relaxar. (Desculpa, mas o termo certo é trepar. Eu precisava trepar).
Ele chegou com um meio sorriso e mais vinho, talvez para criar coragem também.
Coloquei aquela música, daquela banda que amamos e começamos a conversar. Conversa leve, nada especial. O convidei para abrir a segunda garrafa de vinho, peguei nossas taças e fui levando para o meu quarto.
Ele abriu um daqueles sorrisos quase felinos. Assim que entramos no quarto nos beijamos.
Ele estava tão lindo, aqueles olhos azuis me olhando, me desejando.
Fui tirando a roupa bem devagar. Primeiro a blusa, meu sutiã vermelho quase mostrando o quanto meus mamilos estavam duros. Um gole enorme de vinho e ele ainda sentando na minha cama, me observando.
Vou até ele, que me puxa pela cintura e se coloca sobre mim.
Quando ele tira a camiseta branca, a visão faz eu me molhar um pouco, a pele branca contrastando com as tatuagens.
Ele vai puxando a minha saia, vai beijando meus peitos, minha barriga, minhas coxas e eu enlouquecendo.
Ele tira minha calcinha, meu sutiã, me olha de lado enquanto joga minhas roupas no chão:
-Garota, eu poderia te foder de todas as formas a noite toda e te fazer gostar disso, mas isso seria comum e você é especial. Eu quero mais de você.
Ele abriu minha pernas e começou a brincar com os dedos, fixou os olhos nos meus e começou a brincar de me fazer gemer, mas agora a brincadeira era com a boca, aquela barba roçando, a língua dele, tudo isso me fazia querer gritar.

Enrolei meus dedos no cabelo dele e avisei: -Quero você e quero agora.
Fico por cima, adoro controlar, começo devagar, sentindo ele, conhecendo aquele corpo perfeito, desenhado com tatuagens e músculos.

A primeira vez que gozo é quando ele me coloca de 4 e faz com tanta delicadeza e força que é impossível aguentar.
Essa dança chamada sexo vai até o nascer do sol.
Acordei nova, meio dolorida. Ele não estava no quarto. Eu meio que esperava isso. Procuro um short qualquer e uma regata branca, coloco meu chinelo de gatinho e arrumo o cabelo num coque alto e bagunçado.
Abro a porta do quarto e aquele cheiro maravilhoso de café e torradas exala pela cozinha e sala.
Lá está ele com os olhos brilhando: -Bom dia, estranha! Ia te levar café na cama, mas senta aqui comigo.

Eu queria sexo, mas acabei fazendo amor.... E gostei


(B...)

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