
Vejo os rostos mas não conheço as pessoas na rua. Elas insistem em passar e passar por mim todos os dias no mesmo lugar, aquele mar de gente e ninguém se conhece. Como eu queria conhecer cada história, cada risada e cada choro de todos que passam de cabeça abaixada. As crianças crescem com o passar do tempo e o pequeno chorão faz errado, privando de todos os seus pensamentos. O jovem luta sem parar e por isso fica conhecido.
Tem gente pra caramba por ai, esperando alguém que possa ouvir sua história ser contada com mínimos detalhes, por pior que eles sejam. O mundo tem muitos locutores, mas poucos ouvintes então... O mundo se cala. E não há nada que você possa fazer. E não há nada que você possa dizer. Nada mais importa. Por que eu nunca abri a minha mente dessa forma. E nada mais importa.
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