
Os pequenos bilhetinhos rabiscados perto do telefone. Os copos espalhados nas mesas da sala. Os pares de sapatos. A torneira que pinga. A caixa de correio cheia. As roupas penduradas onde foram jogadas. Os cigarros começados mas não terminados.
Eu não sei o que aconteceu comigo, mas aconteceu. E se foram uma duzias de rosas que me presentearam pela última vez. Eu já fui o cara que segurou o céu com uma das mãos. Que podia fazer dezenas de pessoas rirem por apenas um gesto. Que tinha um espirito limpo, um coração puro e o melhor abraço do mundo. Mas pra onde foi?
Eu só estou tentando trazer de volta meu pedaço de céu.
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