Eu sempre gostei de estrelas. Sempre gostei de como brilhavam e estavam sempre ali. Não importa o humor das pessoas aqui de baixo elas aparecem. E mesmo em alguns dias nublados, se você olhar bem consegue enxergar uma ou outra.
Sabe, quando eu era criança eu adorava quando chegava a noite. O quintal era grande e o céu parecia maior pra mim naquela época. Mas eu lembro de ficar sentado no degrau de casa e ficar olhando o céu até alguém vir me chamar. E ai eu fui crescendo, mudei de casa. O quintal era grande também. Gostava quando era sexta a noite e meu pai depois de chegar do trabalho e tomar banho sentava-se no degrau. Eu sentava encostado na parede em frente a ele. Eu o via escutando o radinho de pilha dele e o céu. Era legal.
Dai, eu perdi a companhia dele. Mas passei a fazer o que ele fazia. Eu escutava o radinho dele e ficava olhando para o céu. Eu não me importava em ficar fazendo isso por horas dentro da noite. Ás vezes eu saia escondido, no meio da madrugada e sentava na escada pra olhar pra cima. Acabei mudando de novo de casa. Ai comecei a olhar pela janela. Era o radio e a janela. Quase toda noite.
Acabei crescendo demais. Abri meu coração demais também. Quando eu voltava do curso, dentro do ônibus era a mesma coisa. O radio e pela janela, as estrelas. Hoje, eu tenho elas em mim. Duas lindas estrelas desenhadas. Eu as fiz para me lembrar. Para toda vez que olha-las me lembrar de quando o mundo era grande pra mim. De quando o mundo ainda era um lugar sem dores no coração. Para me lembrar, do tempo em que as pessoas se lembravam de olhar para cima.
"Mas aquela menina, roubou estrelas, e as colocou no próprio olhar. E como brilhava."
Apenas faça um pedido.
Sabe, quando eu era criança eu adorava quando chegava a noite. O quintal era grande e o céu parecia maior pra mim naquela época. Mas eu lembro de ficar sentado no degrau de casa e ficar olhando o céu até alguém vir me chamar. E ai eu fui crescendo, mudei de casa. O quintal era grande também. Gostava quando era sexta a noite e meu pai depois de chegar do trabalho e tomar banho sentava-se no degrau. Eu sentava encostado na parede em frente a ele. Eu o via escutando o radinho de pilha dele e o céu. Era legal.
Dai, eu perdi a companhia dele. Mas passei a fazer o que ele fazia. Eu escutava o radinho dele e ficava olhando para o céu. Eu não me importava em ficar fazendo isso por horas dentro da noite. Ás vezes eu saia escondido, no meio da madrugada e sentava na escada pra olhar pra cima. Acabei mudando de novo de casa. Ai comecei a olhar pela janela. Era o radio e a janela. Quase toda noite.
Acabei crescendo demais. Abri meu coração demais também. Quando eu voltava do curso, dentro do ônibus era a mesma coisa. O radio e pela janela, as estrelas. Hoje, eu tenho elas em mim. Duas lindas estrelas desenhadas. Eu as fiz para me lembrar. Para toda vez que olha-las me lembrar de quando o mundo era grande pra mim. De quando o mundo ainda era um lugar sem dores no coração. Para me lembrar, do tempo em que as pessoas se lembravam de olhar para cima.
"Mas aquela menina, roubou estrelas, e as colocou no próprio olhar. E como brilhava."
Apenas faça um pedido.
3 comentários:
vc e mesmo tao triste quanto deixa transparecer?seus textos sao excelentes,mas tao melancolicos.
Não concordo com o termo melancolico
Só acho que você transparece o que sente,as pessoas estão muito acostumadas a buscar a felicidade,felicidade não é status permanente,e hoje acredito que não seja tristeza apenas nostalgia.
realmente felicidade nao e status permanente,tampouco ser nostalgico por tempo inderterminado.o que transparece e puro sofrimento.ha ocasioes que a tristeza nao quer ir embora...simples assim.
Postar um comentário