2014/01/07

Dia 1711

Ela não fazia ideia do que ia acontecer, mas foi. Não foi?
Era um quarto simples, sem muita frescura. Lençois limpos e brancos na cama. Ventilador no teto. Uma mesa pra colocar as coisas, banheiro só nosso. E horas, que perderiamos um no outro.
Tudo era novo pra mim. Jamais tinha encostado naquela garota. Mas eu queria fazê-lo. Queria conhecer cada linha dela. Decorar os declinios da sua pele com a ponta dos meus dedos. De inicio tenho que dizer, nem eu nem ela ficamos a vontade. Acho que ainda tinhamos um pouco de vergonha.
A luz do quarto era perfeita, nem tão escura nem tão clara. Dava pra ver o rosto dela, e a sombra do corpo enquanto se mexia na cama. Eu queria fazer ela se sentir segura, pra se doar pra mim sabe? Porque eu nunca procurei uma trepada rapida, um sexo sem sentimento nem uma foda esportiva. Sempre foi bem sério isso pra mim também. É o sentimento exposto no físico.
A gente abaixou as luzes. Deitamos na cama e começamos a conversar um pouco. Eu ofereci uma massagem nas costas. Ela aceitou fácil. Nada de muito bruto nem tão fresco, era bom pra ela. Dai eu disse que a blusa atrapalhava um pouco. Ela se debruçou sobre os braços me deixando suspender a blusa até tira-la completamente. Cara, eu vi ela deitada de bruços ali comigo. Ela tinha os cabelos cor de ouro, as costas lisas e usava um sutiã claro. Destacava pra caramba a pele dela. Ficou tão bonito. Por dentro eu era um babão por aquela garota. 

Eu abri o feixo do sutiã dela. Eu podia passar a mão pelas suas costas e cintura, alisando e voltando. Senti ela arrepiar e fiquei feliz, vi que estava fazendo tudo certinho. Eu me debrucei um pouco mais, pra falar no ouvido dela qualquer coisa. Ela sorriu deitada, então comecei a beijar seus ombros e seu pescoço. Ela se arrepiava. Cara, ela se arrepiava muito. Enquanto ela sentia meus labios nas suas costas, eu alisava os braços dela com as minhas mãos, apertando de leve querendo dizer 'baby, pode ficar segura eu sei o que fazer'. Eu desci beijando por suas costas inteiras. E ela tinha quelas covinhas sobre o quadril. Eu cheguei a beijar ali também. Foi então que ela pediu que eu tirasse a camisa e deitasse com ela. E foi exatamente o que eu fiz. Ela pedia, eu fazia. Não queria deixar ela sair daquele quarto de nenhuma forma insatisfeita. Queria que fosse inesquecivel e especial pra ela. 

Ela se virou, deixando o sutiã ja aberto descer pelos braços e mostrar seu colo nu. Eram os seios mais lindos que eu ja tinha visto. E por ela ja começar a ficar excitada, seus bicos estava eretos. Ela sentiu-se envergonhada em ficar tão exposta mas não se escondeu. Eu olhava para o corpo dela e para seus olhos. Sabia que apesar dela estar com um pouco de vergonha ela estava gostando. Deitei do lado dela e coloquei ela sobre meu peito agora sem camisa. Os seios dela encostaram em mim e sua cabeça no meu peito. Ela ficou fazendo carinhos na minha barriga enquanto ainda falavamos sobre algo, sobre tudo. Qualquer coisa que ela me confesasse naquela cama ia ficar eternizado na minha memória. Bom, e tudo que a gente fizesse ali também.
Por um instante ela ficou em silêncio e foi deixando sua mão mais a vontade. E ousou desce-la pelo meu cinto e meu djeans. Eu nao pedi pra parar então ela continuou. Abrindo meu cinto com uma das mãos. Me fazendo carinho, do jeito dela. Mas eu queria retribuir. Virei ela pra se deitar na cama, enquanto me debrucei sobre ela. Beijei-a nos labios. E que beijo. E que labios. Sentia a ponta deles molhada. E beijo molhado, não tem nada igual. Com minhas maos alisava sua barriga e seus seios. Uma hora parei, olhei pra ela e ela ja estava querendo e eu sabia o que dar. Beijei seu pescoço e perto da sua orelha. Seu corpo todo se arrepiou. Com as pernas, ela desceu minha calça ja aberta, me deixando apenas de cueca. Eu ajudei e tirei pelas pernas. Eu a segurava firme e ela pirava nos lençois brancos. Do pescoço ao ombro, do ombro ao colo e do colo, ao bico de seus mamilos. Enquanto segurava-os e sugava-os com a minha boca, sentia vir da boca dela pequenos gemidos abafados. Enquanto eu apertava na medida certa seus seios, e mordiscava a ponta deles sentia como se cada microparticula do corpo dela fosse vibrar. Ela sentia minha lingua e meus labios percorrerem o seu corpo. E chegando na barriga. Ela contraia, e relaxava a cada beijo. Devagar, olhei pra ela e ela abaixou a cabeça pra olhar o que eu fazia. E eu fazia algo cara, eu abria seu cinto devagar. Nem preciso dizer que depois de beija-la assim eu ja estava totalmente ereto né?

Ela levantou seu quadril da cama pra eu conseguir puxar mais facil. E tirando devagar pra dar aquela emoçao, as pernas dela ja estavam arrepiadas. E cara, ela tinha um corpo lindo. Dane-se as luzes, se ela tinha alguma estria que ali eu nao via. Dane-se todo esse estereotipo. O corpo dela, pra mim era lindo de verdade. Ela apenas com a parte de baixo e eu daquele jeito. Eu tinha que abraçar ela. Tinha que fazer ela sentir meu corpo todo em cima dela. E nos beijamos. E nos atracamos. E nos pegamos mesmo. Nunca a tinha visto daquela forma. Pela forma como ela me abraçava e me beijava, ela estava sendo minha ali.

Minha mão descia pelo seu quadril enquanto minha lingua ficava dentro da boca dela. Ela, por sua vez colocou sua mão dentro da cueca e me tocava. Com a velocidade certa, com a força certa, com o jeito certo... Eu retribui fazendo o mesmo. Ela sentiu a ponta dos meus dedos nela. E gemia, e gemia, e gemia... 
Eu abaixei o que restava de roupa em mim e nela. Ela, assim vendo, se abriu pra mim. Fiz o mesmo de antes mas fui adiante. Beijei entre suas pernas, suas coxas e sua virilha até ir ao ponto principal. Eu mal consigo descrever aqui como ela ficou em sentir minha lingua e minha boca molhada entre suas pernas. Ela me apertava com as pernas e segurava meus cabelos com uma das mãos. Era fantastico como ela dançava na cama. 
Subi em cima dela, perguntei se era isso mesmo que ela queria que acontecesse... Ela só me trouxe pra perto, disse baixinho no meu ouvido "Eu sou sua".
E o resto, bem... O resto foi com a gente.
Só lembro de ter a melhor noite da minha vida e acordar abraçado da minha princesa que fala palavrão. E de ter agora, uma noite que jamais vou esquecer. 

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