2014/12/17

Dia 2013

Fazer um miojo é muito fácil, relacionamentos por outro lado são complicados. Eu nem sei se deveria fazer essa comparação, bem, talvez eu durma até no sofá hoje por isso. Mas, enfim... 
Sabe, as primeiras coisas que você deve se questionar quando entra em um relacionamento são as mais básicas possíveis. "Será que ele vai aguentar o meu humor bipolar?", "Ele vai saber que naquela hora eu vou ter razão, completa razão na verdade, mesmo quando não houver razão nenhuma?", "Ele vai precisar de mim tanto quanto eu preciso dele?", "Ele vai me perdoar quando eu errar?", "Ele vai saber me encontrar quando eu estiver completamente perdida?"... E o mais importante: "Eu vou ser feliz?". 
Preciso fazer uma citação agora. Uhuuh... Desculpe.
"Eu não preciso chorar para mostrar que estou triste. Nem gritar para dizer que sinto dor. Muito menos sorrir para Deus e o mundo para provar que sou feliz. Não preciso aparentar para ser, demonstrar para estar. Meu mundo acontece aqui dentro. E ele não é menor ou maior que o seu: é simplesmente o meu. Ele é meu com todas as letras, ele é meu em cada palavra, com todos os silêncios, com todos os incêndios. Eu ouvi meu choro, eu escutei meu grito, eu senti minha dor e eu gargalhei em paz sem precisar invadir o seu mundo com coisas tão minhas, com coisas tão lindas, com coisas tão findas que se repetem infinitamente: aqui dentro." - Eu Me Chamo Antonio.
É tão bonito quando um fala e o outro entende. Não, não... Estou completamente errado ao dizer isso. Bonito é quando sem nem falar nada a outra pessoa entende, te acolhe em meio ao castelo que é o abraço e faz o mundo mudar. Pessoas que mudam nossos mundos, essas merecem o meu mundo em troca porque são quase impossíveis de se encontrar. E por outro lado, pessoas como eu que são mais silêncio do que poesia encontram uma vida infinita de obstáculos para no fim topar com alguém assim... Que entenda o nosso silêncio. Afinal qual é a ameaça contida no silêncio? Eu ainda me pergunto e acho que vou sempre me perguntar.

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