Passo metade do tempo perguntando quem sou de verdade, ou o que estou fazendo, ou se minha vida tem sentido. E a outra metade sai tudo automático. Eu saiu, eu vou, eu ando... Tudo o que eu desejava era que as coisas fossem agradáveis e bonitas como eram nas canções. Mas ás vezes a gente tem que entender que não é. E os sinos batem na nossa mente fazendo cair nossa ficha. Agora eu vou viver pra sempre com a habilidade de morrer. E viver de novo. Acho que a gente morre pelo menos uma vez por dia e nasce de novo pelo menos umas dez.
Esqueça essa história de querer entender tudo. Ao invés disso, viva. Entender tudo é muito chato. Faça seu coração vibrar.
Um dia talvez, vamos ser a página em branco perdida na história interessante de algum livro. Uma medalha na parede. Uma memória old. Nada mais. As pessoas veem o que elas querem ver. E, na maioria das vezes, o que dizem para elas verem.
Afinal, onde é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço.
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