2010/01/26

Dia 228

Para entender o amor é preciso mais do que pensamentos, mais do que gestos largos, demonstrações barulhentas. É preciso muito mais que beijos longos e frenéticos, mais do que gritos e sussurros quase histéricos. Para entender o amor é preciso delicadeza, fechar os olhos da malícia e penetrar na alma. É na alma, e não no coração que reside o amor, é dali que ele comanda os nossos gestos mais insanos. Para entender o amor é preciso ser doce, esquecer o seu próprio eu, renunciar a si mesmo, entregar-se ao jogo de olhares, gestos e sutilezas. O amor é leve, reside na alma e espera pequenos gestos. A mão no cabelo, o silêncio dos olhares, o beijo suave, a mão apertada, o abraço terno, o compreender, o dizer: "eu estou aqui", e isso por si só bastar.

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