2011/12/10

Dia 762

Mas é preciso ter um amanhã. É preciço ter graça. É preciso ter sonho, sempre. É estranho o vicio por agonizar uma vontade.
O poeta de pena branca. A minha palavra franca. Minhas francas palavras.
Sinto cheiro de café fresco. Sinto meus pés contrairem dentro da meia fofinha. As folhas do meu livro...
Sinto as cordas do meu violão deslisarem na minha mão. Vejo meu reflexo no espelho.
Eu até penso em falar todas as minhas coisas, mas ai me lembro que não vai fazer diferença.
Será que só eu me sinto tão confuso? Eu encho a alma de sustos, de vaga-lumes e estrelas, e fico feliz por nada ou quase tudo.

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